Jeep confirma Wrangler com motor 2.0 turbo
Utilitário também terá opção a diesel em 2019
Está pronta a nova geração do Wrangler, estrela da Jeep para o Salão de Los Angeles. Mais icônico modelo da marca nos Estados Unidos, o clássico utilitário se renova por completo, prometendo maior rigidez da carroceria, melhor comportamento em trechos acidentados e consumos comedidos. Prova disso é que a empresa confirmou a adoção de um motor 2.0 turbo para ele, embora o V6 continue em oferta. No futuro, também haverá opção a diesel. O desembarque no Brasil está previsto para o final do ano que vem.
Com um chassi tipo escada, o novo SUV "economizou" 50 kg na massa final do veículo. Ao usar materiais como alumínio e aço de alta resistência na carroceria, o Wrangler garantiu o corte de outros 50 kg no peso, em relação ao utilitário atual. Isso resulta em menos esforço dos motores, diminuindo também consumo e emissões.
Falando neles, comecemos pela novidade: o 2.0 turbo de quatro cilindros, capaz de render 272 cv e 40,8 kgfm. Ele atua junto do câmbio automático de oito marchas e de um sistema elétrico de 48 volts, que possui atuar para alimentar equipamentos como assistência de direção e aparelhagem interna. A outra opção é o conhecido 3.6 V6 Pentastar de 287 cv e 35,9 kgfm, com câmbios manual de seis relações ou automático de oito, substituindo a caixa de seis do antecessor. Para completar, a opção a diesel é o 3.0 de 262 cv e 61,1 kgfm, que já move o Grand Cherokee.
Honrando sua história, o Wrangler teve aprimorada a capacidade de passar por estradas mais acidentadas, graças ao ângulo de entrada de 44 graus e o de saída de 37°. A Jeep afirma que ele pode transpor alagamentos com até 75 centímetros de profundidade sem sustos. Com a tração 4x4 de dois estágios (Command-Trac e Rock-Trac) e os pneus de 33 polegadas da versão Rubicon, fazer trilhas fica ainda melhor. Para facilitar o acesso, as portas podem ser removidas, como no antecessor, e o para-brisa precisa que apenas seis parafusos sejam desafixados para que se possa retirá-lo em minutos. No antecessor, o processo exigia o manuseio de 28 presilhas, levando cerca de 1h30min para ser desencaixado do restante da carroceria.
Com visual que não esquece das raízes, ainda que adote filetes de LED em faróis e lanternas, o Wrangler conviverá com a geração atual. Conhecida como JK, ela seguirá em oferta por pelo menos mais um ano.
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