Jeep Compass Sport: versão de entrada agrada pelo conjunto
Porte e custo tornam modelo melhor compra que HR-V e Creta, modelos inferiores com preços parecidos
Desde que a nova
geração do Jeep Compass foi apresentada, o modelo é um sucesso de vendas. Em 2017 vendeu mais de 49.000 unidades, desbancando da liderança o
Honda HR-V, que é de uma categoria inferior e tem versões mais baratas. O
Compass atua em várias faixas de mercado, concorrendo com SUVs compactos, como
o Honda, Hyundai Creta e Nissan Kicks, e também com os médios Hyundai IX35 e New Tucson, Chevrolet Equinox e Peugeot 3008, claro, dependendo da versão do Jeep.
MobTime avaliou a versão Sport, dotada de motor 2.0 flex e tração 4x2. Sem
opcionais, o modelo tem preço sugerido de R$ 109.990.
Como a versão
Sport é a mais barata da linha, ela perde das demais pela falta de alguns detalhes. Por
fora, maçanetas e retrovisores não são pintados, moldura que circunda as
janelas é preta e as rodas são de 17 polegadas (as demais versões possuem rodas
de 18 polegadas). Não são itens que fazem tanta diferença na dinâmica do carro,
mas dão menor requinte ao SUV. No entanto, chama atenção nas ruas, muito pelo status
de "importado" que a marca tem. As linhas são agradáveis e equilibradas, com
destaque para a grade tradicional dos Jeep, com sete aletas a dividindo.
À bordo
Na linha 2018, a
Sport teve incrementos nos itens de série. A central multímidia foi substituída
por uma de sete polegadas com Apple Car Play e Android Auto, mais conveniente
no dia a dia. O ar-condicionado agora é
digital de duas zonas. Parece pouco, mas antes o Compass trazia uma central já
defasada, de cinco polegadas, pequena para os padrões atuais, e que não
interagia com os demais comandos do carro. O SUV também possui câmera de ré e
sensores de estacionamento traseiro. É preciso estar atualizado: sistemas de
infotenimento são cada vez mais prestigiados e a tecnologia embarcada vira
motivo na hora de renovar a garagem.
No interior, a versão Sport tem, de série, bancos de tecido, com costuras em laranja e branco. O acabamento é bom, com material macio ao toque nos forros de porta dianteiros e no painel. Fato curioso é o emprego de couro nas portas e no apoio de braço, mas nos bancos não são oferecidos nem como opcional nesta versão. No entanto, não é difícil de encontrá-los como acessório oferecido pelas concessionárias.
No interior, a versão Sport tem, de série, bancos de tecido, com costuras em laranja e branco. O acabamento é bom, com material macio ao toque nos forros de porta dianteiros e no painel. Fato curioso é o emprego de couro nas portas e no apoio de braço, mas nos bancos não são oferecidos nem como opcional nesta versão. No entanto, não é difícil de encontrá-los como acessório oferecido pelas concessionárias.
O volante é
revestido em couro e traz comandos do som, de telefonia e do piloto automático,
além de regulagens de altura e profundidade. Mesmo com tantos itens, cumpre o
papel principal: a boa empunhadura deixa mais fácil a tarefa de controlar o
SUV. O painel de instrumento é completo, possui tela TFT de três polegadas e
meia e várias funções no computador de bordo (consumo médio e instantâneo,
autonomia, aviso de pressão de pneus entre as principais). No teto, há forro
com revestimento de boa qualidade.
Ergonomia é um ponto positivo dentro do Compass. Os comandos ficam à mão, o que torna a vida do motorista confortável. Todos os vidros possuem função um toque, ar-condicionado e estações de rádio podem ser acionados por comando de voz e, à noite, ao fazer uma curva, a luz de neblina acende, auxiliando na iluminação. Os bancos são confortáveis e não cansam em percursos longos. Outro item que agrada no Jeep, são as duas entradas USB, uma localizada no painel, logo na frente do câmbio junto a uma entrada auxiliar. A outra fica dentro do descansa braço, útil para carregar um celular.
Falando nisso, porta-objetos é o que não falta! Eles estão presentes em todas as portas, uma rede na lateral do console e também abaixo do banco do passageiro, como se fosse um alçapão, solução inteligente mas não exclusiva, que já era encontrada na primeira geração do EcoSport, lançada em 2003.
Em relação ao espaço interno, quatro adultos viajam com conforto na Compass. Com o banco ajustado para meus 1,81 metros, os passageiros do banco traseiro contam com espaço de sobra, tanto para pernas quanto para a cabeça. Além disso, contam com saída de ar-condicionado e uma tomada 12v. Os cintos são de três pontos e contam com Isofix para prender cadeirinha de criança. O porta-malas tem boa capacidade, comporta 410 litros.
Ergonomia é um ponto positivo dentro do Compass. Os comandos ficam à mão, o que torna a vida do motorista confortável. Todos os vidros possuem função um toque, ar-condicionado e estações de rádio podem ser acionados por comando de voz e, à noite, ao fazer uma curva, a luz de neblina acende, auxiliando na iluminação. Os bancos são confortáveis e não cansam em percursos longos. Outro item que agrada no Jeep, são as duas entradas USB, uma localizada no painel, logo na frente do câmbio junto a uma entrada auxiliar. A outra fica dentro do descansa braço, útil para carregar um celular.
Falando nisso, porta-objetos é o que não falta! Eles estão presentes em todas as portas, uma rede na lateral do console e também abaixo do banco do passageiro, como se fosse um alçapão, solução inteligente mas não exclusiva, que já era encontrada na primeira geração do EcoSport, lançada em 2003.
Em relação ao espaço interno, quatro adultos viajam com conforto na Compass. Com o banco ajustado para meus 1,81 metros, os passageiros do banco traseiro contam com espaço de sobra, tanto para pernas quanto para a cabeça. Além disso, contam com saída de ar-condicionado e uma tomada 12v. Os cintos são de três pontos e contam com Isofix para prender cadeirinha de criança. O porta-malas tem boa capacidade, comporta 410 litros.
Impressões ao rodar
O motor 2.0 Tigershark flex tem 166 cv de potência e 20,5 kgfm de torque, e acoplada a uma transmissão automática de seis marchas, é apenas suficiente para o Compass. Partindo da imobilidade, o SUV sofre pelo peso. Na hora das retomadas o desempenho é melhor graças ao bom escalonamento do câmbio, que se comporta de maneira suave. Não há opção de trocas manuais pelas borboletas atrás do volante, somente pela alavanca, úteis para reduzir marcha em ultrapassagens. O modelo também é equipado com freio de mão eletrônico e possui assistente de partida em rampa, freando o veículo por alguns segundos em uma subida.
A direção conta
com assistência elétrica se mostrou direta. O curso da suspensão é bem
equilibrado, na medida entre conforto e estabilidade, filtrando bem as
irregularidades e não causando sustos em curvas, comuns em veículos com centro
de gravidade alto. O isolamento acústico é exemplar, portas possuem vedação
dupla e o barulho do motor quase não é percebido dentro da cabine, apenas em
situações de rotações mais elevadas.
No entanto, o
Compass peca na altura livre em relação ao solo na dianteira, onde uma moldura
no para-choque raspa com facilidade em entradas de garagem e valetas. Quando o
assunto é segurança, o Jeep conta com controle de tração e estabilidade, além
de freios a disco nas quatro rodas, itens indispensáveis nos dias atuais. As
rodas são de 17 polegadas, calçadas com pneus 225/60.
Consumo
Consumo
O consumo, para o
porte do Compass, é bom. A média ficou em torno de 7km/l em uso urbano, com ar
ligado. Destaque para o Start-Stop nesse quesito. Na estrada, registrou média de
12 km/l, nas mesmas condições de uso. O modelo foi abastecido com gasolina.
Veredicto
Como produto, o
Jeep Compass Sport agradou. Porém, mesmo por se tratar de uma versão de entrada,
deveria vir ao menos equipada com bancos em couro de série. Apesar de não ser da mesma categoria de HR-V
e Creta, a faixa de preço é aproximada quando comparamos com as versões topo de
linha dos modelos da Honda e da Hyundai, que partem respectivamente de R$
107.900 na versão Touring e R$ 102.580 na versão Prestige. O Compass parte de R$ 109.990, com pintura sólida, sem bancos em couro (item de série nas rivais) e somente com dois airbags. Bolsas laterais, no teto e para os joelhos são oferecidas como opcionais, onde o preço do Jeep salta para R$ 113.310.
Em relação ao Hyundai IX35, que parte de R$ 99.990 e também apela ao custo x benefício, o Compass Sport se destaca pela modernidade de projeto e por trazer mais itens de série, justificando seu preço maior. Para comparar o Jeep com Chevrolet Equinox, Peugeot 3008 e Hyundai New Tucson, que pertencem à mesma categoria mas com preços próximos a R$ 130 mil, é preciso elevar o nível de acabamento: as versões do Compass com custo próximos aos concorrentes são a Night Eagle ou Limited. Ponto para o modelo da Jeep, que abraça, com um só carro, compradores de duas categorias diferentes.
Mesmo com preço maior que os rivais diretos, o Compass Sport se torna uma boa opção frente aos SUVs compactos por oferecer porte e imponência por preço semelhante e faz frente aos concorrentes da mesma categoria oferecendo ótimo custo x benefício.
Mesmo com preço maior que os rivais diretos, o Compass Sport se torna uma boa opção frente aos SUVs compactos por oferecer porte e imponência por preço semelhante e faz frente aos concorrentes da mesma categoria oferecendo ótimo custo x benefício.
Desempenho: 8,0
Dirigibilidade: 9
Conforto: 9
Acabamento: 8,5
Espaço Interno: 8,0
Consumo: 7,5
Média Final: 8,3
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